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Entre setembro e dezembro de 2021 viajamos por 90 dias na Colômbia. E no 53º dia de nossa viagem fomos conhecer o Parque Nacional Natural Los Nevados.
O Parque Nacional Natural Los Nevados, fica na região andina ocidental da Colômbia, entre os departamentos de Caldas, Risaralda, Quindío y Tolima. Nele estão 3 dos 6 glaciares que ainda restam no país. É possível conhecer o parque através de suas diversas trilhas, e dá até para subir em seus vulcões nevados. Um dos vulcões mais famosos é o Nevado de Ruiz, o ponto mais alto do parque com 5321 msnm, e que está em atividade vulcânica desde 18 de novembro de 2014 (fonte: Global Volcanism Program). Em março de 2023, o Parque Nacional Natural Los Nevados teve que fechar todos os seus acessos devido à instabilidade do Nevado de Ruiz.
Para conhecermos o Parque Nacional Los Nevados percorremos a travessia entre Potosí e Valle del Cocora, passando pelo cume do Paramillo del Quindío.
Você também pode ver nossa travessia em nosso canal do YouTube.
Menu do post
- Resumo
- Clima
- Como chegamos
- Parque Nacional Natural Los Nevados
- Travessia Potosí x Valle del Cocora
- Observações
- Custos
- Outras atrações
- Outras fontes
- Valeu?
Resumo
- País: Colômbia
- Departamentos: Caldas, Risaralda, Quindío
- Cidades próximas: Manizales, Salento
- Início: Potosí
- Fim: Valle del Cocora
- Distância total: 48 km
- Duração: 3 dias
- Altitude mínima: 2400 metros (Valle del Cocora)
- Altitude máxima: 4060 metros (Paramillo del Quindío)
- Realizado em: início de novembro de 2021
- Tracklog: Wikiloc
- Previsão do tempo: Windguru, Mountain Forecast
- Mídias: Youtube
Segue o nosso percurso no mapa e a elevação da travessia:

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Clima
A melhor época para visitar qualquer montanha é na época seca, pois obviamente é mais agradável caminhar sem estar molhado, e sem pisar em um solo enlameado. Na época seca provavelmente o céu estará menos encoberto e as chances de apreciar bonitas paisagens são maiores. Além disso o fator vento, principalmente em altas altitudes, deve ser avaliado.
Avaliando os sites Wheater Spark e Worldmeteo, em relação às duas cidades próximas da travessia, Manizales e Salento, concluo que os meses mais secos são: janeiro, fevereiro, e julho. Além disso, segundo Wheater Spark, em julho o céu está menos nublado, o que pode proporcionar boas paisagens.
Em relação aos ventos, tanto Salento como Manizales, tem variações sazonais pequenas ao longo do ano. Portanto acredito que o vento não é um problema a ser considerado no Parque Nacional Natural Los Nevados.
A variação de temperatura ao longo do ano também não é expressiva, portanto este é outro fator irrelevante.

Vale observar que o Parque Nacional Natural Los Nevados considera como alta temporada os meses de dezembro, janeiro, junho e julho.
Sendo assim, apesar de julho ter um clima aparentemente melhor, com com pouca precipitação e com menos nuvens no céu, provalvelmente o mês de fevereiro seja uma melhor opção, por não ser considerado alta temporada.
Nós fizemos a travessia em novembro. Durante os dias que estivemos na montanha não choveu e havia pouca lama na trilha. O céu estava nublado em boa parte do tempo, mas ainda deu para apreciar um pouco de paisagem quando as nuvens davam uma trégua.
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Como chegamos
No 48º dia de nossa viagem pela Colômbia, depois de conhecermos a Cueva del Esplendor, em Jardín, iniciamos nosso deslocamento para a cidade de Manizales, que é uma das portas de entrada do Parque Nacional Natural Los Nevados.
No munícipio de Jardín pegamos um ônibus às 14 horas, que nos levou por 4 horas por uma estradinha péssima, cheio de buracos, e que mal cabia um veículo. Atravessamos uma montanha onde está a Reserva Natural Loro Ojeriamarillo, e depois de 4 horas chegamos em Riosucio. Eram 18 horas e não encontramos mais transporte saindo de Riosucio para Manizales, então tivemos que passar uma noite por lá. Saímos no dia seguinte de Riosucio, às 6h50mim em direção à Manizales, em uma van. Desta vez fomos por uma estrada asfaltada e foi bem rápido. Às 8h30min chegamos na grande Manizales.
COMO CHEGAR
A forma mais rápida de chegar a Manizales é de avião, já que a cidade conta com o aeroporto nacional La Nubia (MZL). O aéreo desde Bogotá dura cerca de 1 hora, e desde Medellín dura cerca de 40 minutos.
Outra opção é ir de ônibus até Manizales. A viagem de ônibus desde Bogotá pode variar entre 7 e 12 horas. E desde Medellin dura cerca de 5 horas.
Manizales
Temperatura: 14 a 24°C
Altitude: 2150 msnm
Manizales é uma cidade localizada no centro ocidental da Colômbia, capital do departamento de Caldas, com uma população aproximada de 400 mil habitantes. Situada a 300 km noroeste de Bogotá, na chamada Zona Cafetera, é reconhecida como a capital mundial do café. Próximo a Manizales está o Parque Nacional Los Nevados, e um dos pontos mais altos da Colômbia, o vulcão Nevado del Ruiz, a 5321 msnm
Ficamos 4 noites em Manizales, aproveitando um pouco os ares de uma grande cidade. Comemos comida de rua, fomos no shopping, passeamos pela cidade, e fomos procurar uma agência que nos levasse até o Parque Nacional Los Nevados.

A agência foi necessária por dois motivos: primeiro não há transporte público até a entrada do Parque Nacional Los Nevados, e infelizmente, o acompanhamento de um guia, na travessia que iríamos fazer, era obrigatório. Escolhida uma agência, a agência Ecosistemas, nos programamos para uma boa e velha trilha.
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Parque Nacional Natural Los Nevados
O Parque Nacional Natural Los Nevados fica no meio de 4 departamentos da Colômbia: Caldas, Quindío, Risaralda e Tolima. Situado no complexo vulcânico norte, formado por Nevado del Ruiz (com suas crateras La Olleta e La Piraña), Nevado de Santa Isabel, Nevado del Tolima, e os Paramillos de Cisne, Santa Rosa e Quindío. Os rios que descem de seus picos de neve e páramos fornecem água para as terras agrícolas e aquedutos de cidades, vilas e aldeias no centro do país.
O Nevado de Ruiz, o ponto mais alto da região com 5321 metros de altitude, é um vulcão ativo de atividade intensa. Em 2021 não era possível subir ao cume do Nevado de Ruiz devido à sua instabilidade. Li em algum lugar que o vulcão pode ter uma erupção a qualquer momento. A última erupção foi em 1985, quando dizimou um povoado e matou milhares de pessoas, por isso ele é considerado um dos vulcões mais mortais do planeta. Em 2023, todo o Parque Nacional estava fechado devido ao aumento de sua atividade.
Há várias opções de trilhas no parque, incluindo travessias e cume nos Nevados de Santa Isabel e Tolima. No site do parque está descrito todas as trilhas possíveis e seus respectivos acessos: www.parquesnacionales.gov.co
Pelo que entendi, alguns acessos são controlados e outros não. Em 2021, entramos pelo setor Potosí, onde há um guarda-parque, e saímos pelo Valle del Cocora, onde não havia nenhum controle.
Dentre as opções de trilha do Parque Nacional Los Nevados escolhemos a travessia entre Potosí e Valle del Cocora, passando pelo cume do Paramillo del Quindío. Eu queria incluir o Nevado Santa Isabel na travessia, mas segundo a agência que contratamos não seria possível pois eles não tinham vaga no refúgio de montanha próximo do glaciar. Poderíamos fazer um tour de um dia para chegarmos somente no glaciar de Santa Isabel, sem cume, mas achamos tudo muito caro, e desistimos. Uma pena, dizem que daqui uns 5 anos não haverá mais neve no Nevado de Santa Isabel. Quando isso acontecer, o vulcão se chamará Paramillo de Santa Isabel.
A travessia de Potosí até o Valle del Cocora levou 3 dias e 48 km. Durante o trajeto passamos por lagunas, páramos, humedales e fazendas. Conhecemos a Laguna del Otún, o Paramillo de Quindío, e a árvore nacional da Colômbia: a palma de cera de Quindío. Mas o que mais me encantou foi caminhar no meio de centenários frailejones pelo Páramo Colombiano.
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Relato da travessia
Fizemos a caminhada em 2 noites e 3 dias, como segue:
Dia 1: Potosí → Finca Berlín
| Distância Altitude mínima Altitude máxima |
18 km 3600 metros 4150 metros |
Passamos por:
- Laguna del Otún
- Bosque del Eden
- Laguna El Mosquito
- Bosque de 7 Cueros
Às 4h15min da madrugada o motorista nos buscou no Hostel onde estávamos hospedados em Manizales.
Passamos em Villamaria, a cidade vizinha de Manizales, onde pegamos o guia Carlos Rios. E então seguimos por uma estrada de terra e rípio, sempre subindo a montanha.
Às 5h30 paramos em um restaurante para tomarmos o café da manhã. Claramente os donos do restaurante estavam dormindo quando chegamos. Entre chegar e sair deste restaurante, demoramos cerca de 1 hora. Prefereria ter dormido 30 minutos a mais.
Às 6h25min seguimos nossa viagem de carro, parando às 6h40min para tirar uma foto da Cascada Molinos.

Às 8h13min chegamos em Potosí (3910 msnm), uma casa de controle do Parque Nacional Los Nevados. Foram aproximadamente 55 km de carro e um desnível de 2140 metros.
Fizemos nosso registro no Parque Nacional e um guarda-parque veio conversar rapidamente conosco. Segundo o guarda-parque é obrigatório o acompanhamento de um guia para a travessia, mas até a Laguna del Otun eles permitem o ingresso de forma independente.
Depois da guarita caminhamos em uma estradinha de terra e rípio, e passamos pelo ponto mais alto do dia, a 4150 metros de altitude, segundo o GPS do celular. Lá vimos os primeiros fraijelones.

Logo depois chegamos na Laguna del Otún (3940 msnm). Eram 11 horas da manhã.

A Laguna del Ótun é alimentada pelas águas derretidas do Nevado de Santa Isabel, que dizem que irá desaparecer daqui uns 5 anos.

Infelizmente não chegamos a descer até a laguna, onde havia uma área de acampamento. Durante este trajeto tivemos uma boa vista do Paramillo Santa Rosa, Nevado de Ruiz, Paramillo del Quindío (onde subimos no dia seguinte), e Nevado de Santa Isabel.
Depois de um breve descanso, às 11h45mim deixamos a Laguna del Otún e saímos da rua de terra, para entrarmos no bosque Del Eden, a 3920 metros de altitude. Era um bosque de frailejones. Os frailejones crescem 1 cm por ano, e estão presentes em atitudes superiores a 3000 metros, somente na Colômbia, Peru, Venezuela e Equador.

O tempo estava bom e continuamos a ver várias montanhas, entre elas o Nevado del Tolima. O glaciar do Nevado del Tolima está cada vez menor. Segundo El Olfato, o glaciar em 1850 tinha uma área de 8,6 km², em 1958 reduziu para 2,7 km², e em 2017 estava em 0,58 km². Em nos próximos 50 anos o glaciar deverá sumir completamente.
A partir do Bosque del Eden, começamos a caminhar em trilhas de gado, cavalos e mulas, e em terrenos enlameados. Às 12h50 chegamos na Laguna El Mosquito (3930 msnm), onde almoçamos um lanche.

Às 14h30min passamos pelo Bosque de 7 Cueros, onde as árvores parecem cenário do Senhor dos Anéis. Pelo menos foi essa a opinião de nosso guia.

Estávamos nos aproximando das fazendas e o terreno foi ficando com mais lama. Ainda bem que não estava chovendo. Mas o céu estava bem nublado com uma névoa nos acompanhando.
Passamos pelo rio Quebrada Azul, a 3600 msnm, a menor altitude do dia, E às 15 horas paramos em uma fazenda para tomar um café. Neste momento eu já estava morrendo de sono. Acordar às 4 horas da manhã estava cobrando seu preço.

Depois do café foram 3,5 km até a Finca Berlín, com uma subida boa de 320 metros. Foi a única subida do dia. Uma puxada final para eu terminar o dia exausta e com dor de cabeça.

Às 17h15min chegamos na Finca Berlín (3810 msnm), onde dormimos em um quarto com beliches. O guia dormiu em outro dormitório. Éramos somente nós por lá.

Tomei um chuveiro quente, carreguei um pouco meu celular, tomei uma sopa e fui dormir, com dor de cabeça. Nem consegui comer o resto do jantar de tanta dor de cabeça e sono. A noite foi bem fria. Usei umas 4 mantas para aquecer meu corpo, usei luvas para dormir, e uma manta na minha cabeça. Fiquei só com os olhinhos para fora. Estávamos a 3800 metros de altitude.
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Dia 2: Finca Berlín → Finca La Argentina
| Distância Altitude mínima Altitude máxima |
13 km 2400 metros 4060 metros |
Passamos por:
- Humedales del Quindío
- Paramillo del Quindío
- Cañadon del Quindío
- Finca Buenos Aires
Acordamos, tomamos café e às 6h15min saímos da Finca Berlín. No solo, a água cristalizada em alguns pontos indicava o quão fria foi a noite. O dia começou novamente aberto e prometia belas paisagens.
Continuamos a caminhar pelo enlameado páramo colombiano, margeando o rio. Mais da metade dos páramos do planeta estão na Colômbia. E cerca de 70% da água que nasce nos páramos é destinado ao consumo humano.
A primeira parte do dia foi uma boa subida, e entramos no Departamento de Quindío.

Conforme nos aproximávamos do Paramillo de Quindío, ele ficava cada vez maior.

Também vimos o Nevado del Tolima. Segundo nosso guia, é uma raridade ele aparecer sem nuvens, ou quase sem nuvens.

Contornamos um vale bem úmido, conhecido como Humedales del Quindío (4140 msnm).

Chegando na base do Paramillo del Quindío, onde encontramos um típico local de acampamento delimitado com várias pedras. Segundo o guia, o círculo de pedras é recente e não deveriam estar ali, e que não pode acampar, etc…. Eu achei bem agradável o lugar, com uma linda paisagem, e montaria um acampamento fácil por ali. Eu achei perfeito. Segundo nosso guia, as pedras atrapalham o visual do lugar, como se a trilha de cavalo e as fazendas fossem naturais… Vai entender…

A subida final ao cume Norte do Paramillo del Quindío é bem inclinada em um terreno de pequenas pedras soltas. Foi bem chato e cansativo subí-lo.
Às 11h40min, quando chegamos na crista da montanha, uma nuvem tomava conta do cume. Pensamos até em desistir do cume, mas acabamos seguindo. Faltava pouco. Às 12h20min chegamos no cume norte. Nosso GPS marcava 4708 metros de altitude, mas na teoria estávamos a 4680 msnm. Este seria o ponto mais alto da travessia. Apesar das nuvens, estava tudo muito bonito.

Conseguimos ver a Laguna La Leona lá de cima.

Depois do cume, descemos pelo mesmo caminho que viemos. A descida foi cautelosa, pois as pequenas pedras soltas eram um convite para um belo tombo. Mas foi bem mais rápido descer do que subir. E conforme descíamos mais oxigênio e energia tínhamos.
Antes de chegarmos na base do Paramillo del Quindío paramos para almoçar um delicioso lanche preparado pela Finca Berlín.
Fomos voltando pelo mesmo caminho, até que fomos em direção ao Cañadon del Quindío. No total caminhamos 5 km repetidos. Conforme descíamos a vegetação ía mudando, em certa altura saímos do páramo e entramos no sub-páramo.
Descemos até encontrarmos a Finca Buenos Aires às 16h30min. Não havia ninguém na fazenda, mas fomos recepcionados por um carinhoso e belo cão.

Descemos mais uma hora pela trilha enlameada até a Finca La Argentina, onde chegamos por volta das 17h30min. A Finca La Argentina (2400 msnm) é mais simples que a Finca Berlín. Há somente 1 quarto sem luz. A comida é mais básica. Mas o chuveiro é mais quentinho. Novamente, estávamos somente nós por lá. Segundo a Gloria (acho que era esse o nome dela), a Finca La Argentina antes da pandemia costumava ser mais movimentada.

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Dia 3: Finca La Argentina → Valle del Cocora
| Distância Altitude mínima Altitude máxima |
13 km 1400 metros 2400 metros |
Passamos por:
- rio Quindío
Acordamos um pouco mais tarde, às 6 horas. Antes do café já deixamos nosso celular para carregar. Nesta Finca só era possível carregar um celular somente, então para quem quer fazer essa travessia é bom levar um powerbank para garantir as fotos e vídeos do último dia.
Tomamos café e às 7h15min começamos a caminhada. Continuamos a descida em uma trilha mais enlameada que os outros dias. Fico imaginando como deve ficar quando chove…
Conforme nos aproximávamos do Valle del Cocora, cruzamos com alguns day-hikers.
Passamos algumas vezes pelo rio Quindío ou Quebrada Cárdenas (não sei ao certo o nome correto), e terminamos a travessia no famoso Valle del Cocora (1400 msnm) às 12h30min.

O Valle del Cocora é um cartão postal da Colômbia. Nele está a árvore nacional do país: as enormes palmas de cerda Quindío.

Era domingo, e o Valle del Cocora estava lotado de turistas. Nós almoçamos em um bom restaurante, e depois fomos em uma van, providenciada pela agência Ecosistemas, até Salento (1983 msnm), mais uma charmosa cidade colombiana. Foi um percurso rápido de aproximadamente 30 minutos.

Vale observar que antes de começarmos a travessia deixamos nosso excesso de bagagem com o motorista, e pegamos nossas coisas no final da travessia.
Indo embora de Salento
De Salento fomos de ônibus para Pereira (1411 msnm), onde dormimos 1 noite. Com aproximadamente 590 mil habitantes, Pereira é a capital do departamento de Risaralda, e está localizada na região Andina da Colômbia. Aproveitamos seu aeroporto para voarmos até Bogotá, onde passamos um feriado prolongado de 4 dias, antes de seguirmos nossa viagem para o Parque Nacional Natural El Cocuy.
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Observações
- Na última Finca havia somente uma tomada para recarregar celulares. É bom levar um powerbank para garantir a energia no último dia.
- Em 2021 não havia controle para entrar no Parque Nacional Natural Los Nevados pelo Valle del Cocora. Inclusive o guia me falou que era possível subir o Paramillo del Quindío sem guia, entrando e saindo pelo Valle del Cocora. Pode ser uma opção mais econômica para conhecer a região. Só tem que conferir se a informação ainda está valendo.
- Ainda pensando na falta de controle do Valle del Cocora, talvez seja possível fazer uma travessia saindo do Valle del Cocora em direção a Ibagué sem a contratação de guia. Mas eu não tenho certeza. É algo a ser pesquisado.
- Há várias outras opções de trilha, e também uma travessia mais completa de 7 dias, começando em Manizales e terminando em Ibagué. Achei este roteiro no site da Sawa Travel.
- Como a caminhada alcança altitudes superiores a 4000 metros, leve um analgésico para aliviar possíveis dores de cabeça, e tome bastante água.
- Como o Parque Nacional Natural Los Nevados está situado em um terreno vulcânico, é importante se informar quais atividades estão permitidas. Tudo pode mudar de um dia para outro.
- Infelizmente na Colômbia, para praticamente todas as atrações naturais a contratação de guia é obrigatória. Me pareceu que a política neste país, ao invés de explorar o turismo, é explorar o turista.
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Custos
Seguem alguns custos em pesos colombianos (COP) e equivalentes em reais (BRL), conforme câmbio local e preço da época (novembro de 2021):
Transporte
- Ônibus, de Medellín a Jardín, individual: $COP 29.400 ($BRL 48)
- Ônibus, de Jardín a Riosucio, individual: $COP 25.000 ($BRL 41)
- Van, de Riosucio a Manizales, individual: $CLP 23.000 ($BRL 38)
- Ônibus, de Salento a Pereira, individual: $COP 9.500 ($BRL 14)
Hospedagem
- Hostel Suites 44, em Medellín, diária casal: $COP 55.000 ($BRL 91)
- Hotel Jardin Antioquia, em Jardín, diária casal: $COP 72.100 ($BRL 109)
- Hotel Real Plaza, em Riosucio, diária casal: $CLP 70.000 ($BRL 115)
- Airbnb edificio Victoria, em Manizales, diária apartamento casal: $CLP 56.000 ($BRL 92)
- Posada Dónde Cupeto, em Salento, diária casal: $CLP 50.000 ($BRL 82)
Restaurantes
- Restaurante, em Medellín, almoço individual: $COP 23.800 ($BRL 36)
- Restaurante, em Jardín, almoço com suco, individual: $COP 14.000 ($BRL 21)
- Restaurante, em Riosucio, almoço individual: $COP 18.350 ($BRL 30)
- Restaurante, em Manizales, bandejão com limonada, individual: $COP 24.650 ($BRL 40)
- Restaurante, em Salento, almoço individual: $COP 30.000 ($BRL 49)
Tour
- Travessia Potosí x Valle del Cocora, inclui guia, transporte, hospedagem e alimentação, individual: $COP 1.149.250 ($BRL 1883)
Cotação comercial em 04/11/2021:
$USD 1,00 = $BRL 5,54 = $COP 3.867,36
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Outras atrações
Tivemos a oportunidade de explorarmos um pouco mais da Colômbia, e aproveito para compartilhá-la com você. Abaixo os links de outros lugares que conhecemos neste país:
- VULCÃO PURACÉ – um dos vulcões mais ativos da Colômbia
- DESIERTO DE LA TATACOA – caminhando na aridez colombiana
- CAÑO CRISTALES – o rio mais lindo do mundo
- CUEVA DEL ESPLENDOR – em Jardín
- CERRO DE LAS TRES CRUCES – em Cali
- CERRO MONSERRATE – em Bogotá
- SAN ANDRÉS – mergulhando no Caribe
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Outras fontes
Está fazendo uma pesquisa para sua viagem? Sempre é bom ler mais de um website. Deixo abaixo alguns links que encontrei sobre o vulcão Puracé.
- Site oficial do Parque Nacional Natural Los Nevados
- Organização ColParques
- Global Volcanism Program
- Sawa Travel – agência de viagem com outra opção de travessia
- Montañas Colombianas – agência com outras opções de trilha
- Viajando con Ella – relato de uma travessia
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