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No verão de 2020 nós, Paula e Ramon, tivemos mais uma temporada na Patagônia, nosso lugar preferido do planeta. Foram 3 meses percorrendo desde El Calafate, na Argentina, até a Villa Cerro Castillo, no Chile.
No 66º dia de nossa viagem estávamos em Cochrane, na emblemática Carretera Austral, e fomos conhecer mais um pouco do Parque Nacional Patagonia, localizado ao lado da cidade.
O Parque Nacional Patagonia foi criado oficialmente no dia 11 de dezembro de 2018. Integra as antigas Reserva Nacional Lago Jeinimeni e Reserva Nacional Lago Cochrane (Tamango); incluindo o setor do Valle Chacabuco, área doada ao governo chileno pela Fundación Tompkins Conservation.
É possível percorrer várias trilhas no Parque Nacional Patagonia. Já havíamos realizado um circuito entre Cerro Tamango e Sendero 7 Lagunas, e neste post irei relatar a travessia entre Valle Avilés e o lago Jeinimeni.
A trilha é bem demarcada e sinalizada, pontes e madeiras ajudam em vários pontos, mas não se empolgue, há vários cruzamentos de rio com água entre a canela e joelhos. A paisagem é bem bonita, passando por vales, chapadas, cânion e lagos. Destaque para a estonteante vista do lago Verde.
Você também pode ver esta trilha no YouTube:
Menu do post
- Resumo
- Melhor época
- Como chegamos
- Roteiro e dia-a-dia
- Observações
- Custos
- Dados sabáticos
- Valeu?
- Quer mais?
Resumo da caminhada
- País: Chile
- Província: Aysén
- Cidades: Cochrane, Chile Chico
- Início: Casa de Piedra (Parque Nacional Patagonia)
- Fim: Lago Jeinimeni (Parque Nacional Patagonia)
- Distância da caminhada: 64 km
- Duração: 5 dias
- Período: meados de março de 2020
- Previsão do tempo: Windguru
- Tracklog: Wikiloc
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Melhor época
Na minha opinião, a melhor época para caminhar pelas trilhas da Patagônia é entre janeiro a abril, quando não há neve e as temperaturas estão mais agradáveis. Em dezembro ainda há uma probabilidade de alguma trilha estar fechada, devido ao excesso de neve que sobrou da última nevasca. Em maio a temperatura cai bastante e a neve ressurge no cenário.
Vale observar que em janeiro é quando tudo fica lotadíssimo. Se não gostar da multidão, tente evitar este período.
Além disso, no auge do calor, em janeiro e fevereiro, há muitos tábanos nesta região. Tábano é um tipo de mosca que adora picar humanos, inclusive por cima das roupas. São infernais e a picada é dolorida.
E para esta trilha específica, também há outro fator importante: a altura dos rios. Provavelmente entre final de dezembro até meados de fevereiro, os rios estarão mais caudalosos e cruzá-los será mais difícil. Isso porque o derretimento de geleiras durante o verão interfere na quantidade de água fluvial. Entre março e abril o nível dos rios estão mais baixos, e é o período mais agradável (no meu ponto de vista) para realizar a travessia entre Avilés e Jeinimeni.
Para você ter uma ideia, abaixo segue um histórico do clima durante o ano em Cochrane (fonte MSN).
Mês | Temperatura (ºC) | Precipitação máx. (mm) | Neve (dias) |
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro |
7 a 14 7 a 14 7 a 13 5 a 11 4 a 8 2 a 6 1 a 6 2 a 6 3 a 7 4 a 9 6 a 12 7 a 13 |
143 125 146 156 155 141 127 140 123 133 147 161 |
0 0 0 1 2 4 4 4 4 2 1 0 |
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Como chegamos
Começamos nossa viagem pelo aeroporto de El Calafate, na Argentina. Depois de 7 dias por lá, partimos de ônibus para El Chaltén, saindo da rodoviária de El Calafate.
Ficamos 19 dias caminhando em El Chaltén, e então seguimos para a Villa O’Higgins pelo Cruce Internacional Glaciares.
Curtimos as trilhas e o sossego da Villa O’Higgins por 11 dias, quando decidimos ir embora caminhando até Cochrane pela Ruta de Los Pioneros.
Ficamos vários dias em Cochrane, e nos hospedamos em vários lugares, mas nosso preferido foi o Camping/Hostel Cochrane.
Uma vez em Cochrane, fomos conhecer o famoso Parque Nacional Patagonia. Fizemos duas investidas neste parque. A primeira foi um circuito entre o Cerro Tamango e o Sendero 7 Lagunas, descrito no post anterior.
Neste post irei descrever sobre a nossa segunda investida no Parque Patagonia.
Saímos de Cochrane de carona, com o objetivo de chegarmos ao camping Casa de Piedra, dentro do Parque Nacional Patagonia. No total foram três caronas. Entre uma carona e outra paramos no Mirador La Confluencia.

Foram necessários quatro horas para chegarmos na Casa de Piedra, onde começaríamos nossa travessia. Outra opção, bem mais rápida, seria contratar uma agência para nos levar com um custo individual de $CLP 8000 ($BRL 44).
O camping Casa de Piedra é um camping pago dentro do Parque Nacional Patagonia. Pagamos individualmente 8000 pesos chilenos para acampar. A estrutura é bem melhor do que o camping West Winds, o camping próximo ao museu no Valle Chacabuco. Na Casa de Piedra havia chuveiro quente, energia, tomadas e local abrigado para cozinhar. Infelizmente tivemos que pagar novamente a entrada do parque. A entrada que pagamos em nosso primeiro circuito já não era mais válida.
Neste dia encontramos Falcon, um brasileiro que estava percorrendo a Carretera Austral de moto. Sempre é muito bom encontrar brasileiros!
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Roteiro
Fizemos a caminhada em 4 noites e 5 dias, como segue:
- Camping Casa de Piedra → Sendero Aviles km 16
- Sendero Aviles km 16 → laguna Escondida → Sendero Aviles km 25
- Sendero Aviles km 25 → refúgio Valle Hermoso
- refúgio Valle Hermoso → glaciar → refúgio Valle Hermoso
- refúgio Valle Hermoso → lago Jeinimeni
Dia 1: Camping Casa de Piedra → Sendero Avilés km 16
Distância Tempo sem paradas Subida acumulada Descida acumulada Altitude máxima |
14 km 4h30min 770 metros 430 metros 780 metros |
Esperamos o nascer do Sol para levantarmos. E com isso, saimos um pouco tarde do camping Casa de Piedra. Eram 10 horas quando iniciamos a caminhada pelo Sendero Avilés, um circuito de 16 km ida-e-volta pelo vale.

A trilha começa a alguns metros da Casa de Piedra e segue plana por uns 2 km, até encontrarmos o rio Avilés e uma ponte pênsil.

Depois da ponte começa uma subida bem inclinada, subimos 200 metros de altitude por 1 ½ km. Encontramos um platô bem bonito, com um gramado verde plano terminando em um precipício.

Embaixo e atrás, vimos o rio Avilés correndo pelo vale.

Uma família de guanacos complementavam o cenário, junto com as montanhas ao redor.

Tivemos uma trégua de aproximadamente 1 ½ km no plano, e começamos um sobe-e-desce. De longe, vimos a outra ponte pênsil, onde a trilha retorna para a Casa de Piedra.

Nós continuamos reto, rumo à laguna Jeinimeni e encontramos um pequeno abrigo.

Permanecemos caminhando com o rio Avilés à nossa direita e abaixo.

Tivemos uma bela vista do colorido Cerro Pintura à nossa esquerda.

A trilha é super bem demarcada e sinalizada com placas informando o km da trilha. E sempre com uma bela vista do rio Avilés.

Por volta do km 11 encontramos uma área de acampamento não oficial do parque. Aproveitamos a sombra para descansar.
Seguimos e cruzamos um pequeno rio, sem a necessidade de tirar o tênis. No final do dia, começamos a ver montanhas nevadas. Provavelmente eram os Cerros Kristine e Jeinimeni.
Por volta do km 16, encontramos a área de camping oficial do parque. Ficamos por lá. Quando estávamos armando a barraca, chegaram mais quatro pessoas, as primeiras que vimos na travessia.
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Dia 2: Sendero Avilés km 16 → laguna Escondida → Sendero Avilés km 25
Distância Tempo sem paradas Subida acumulada Descida acumulada Altitude máxima |
14 km 5 horas 630 metros 530 metros 1100 metros |
Continuamos caminhando ao lado do rio Avilés, com o rio à nossa direita. Passamos por um bosque, e em menos de 1 km fizemos nossa primeira travessia de um afluente do rio. Revezamos momentos dentro de um bosque e outros a céu aberto.
Passamos por uma ruína de uma casa, onde a bandeira do Chile ainda dançava com a brisa do dia.
Depois de 3 km chegamos em outro cruzamento de rio, desta vez era o próprio rio Avilés, que agora ficaria à nossa esquerda. Na frente avistamos montanhas nevadas que acredito ser o Cerro Jeinimeni.

Seguimos até alcançarmos um local de acampamento no km 25. Nessa área o rio Avilés segue para oeste, onde fica a sua origem, na laguna Escondida. A trilha oficial segue para o norte. Montamos o acampamento por ali mesmo. O Ramon, empolgado, seguiu para oeste para encontrar a tal laguna. Eu, preguiçosa, fiquei descansando na barraca.
Para chegar na Laguna Escondida não há trilha. No começo o Ramon foi caminhando pelo bosque, e o final foi mais chatinho, com muitas pedras no caminho. O desvio até a laguna Escondida somou para o Ramon 6 km e 3 ½ horas extras.

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Dia 3: Sendero Avilés km 25 → refúgio Valle Hermoso
Distância Tempo sem paradas Subida acumulada Descida acumulada Altitude máxima |
7 km 2h30min 180 metros 310 metros 1030 metros |
Acordamos e seguimos para o norte pelo bosque.

Subimos o morro até alcançarmos o ponto mais alto do dia. Um lugar cheio de pedras, onde as árvores dão uma abertura para uma bela vista das montanhas nevadas à frente, e ao lado uma montanha de pedras nos acompanhava.

Entramos no bosque novamente, descemos e seguimos para leste, à nossa direita, onde encontramos o rio que vai até o lago Verde. Antigamente, uns cinco anos atrás, quando fizemos essa travessia, tivemos que cruzar esse rio várias vezes até o refúgio Valle Hermoso. Inclusive o MapsMe indicava 6 cruzamentos. Estávamos preparados psicologicamente para o perrengue. Mas… a trilha teve melhorias. Fizeram um caminho no bosque, evitando o contato com a água gelada do rio. Mantivemos nossos pés secos até o final do dia.
A trilha alternava entre bosque e pedras beira rio, até o refúgio do Valle Hermoso.

O vale é muito bonito, cercado de montanhas com vista para glaciares.
Há uma placa indicando onde está o conservado refúgio. Ele fica bem abrigado, dentro de um bosque, com vários lugares bons para armar barraca e duas latrinas. Dentro do refúgio há uma lareira, bancos e mesas.
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Dia extra: refúgio Valle Hermoso
Acordamos com chuva e frio. Tínhamos comida sobrando e um refúgio com lareira. Nem cogitamos de caminhar.

Por lá ficamos, lendo livro, tomando chá e assistindo um bom Netflix. Até “pizza” no “forno à lenha” saiu.
Neste dia vimos um grande grupo de estadunidenses. Era de uma faculdade que promoveu a viagem para Patagônia. Parece que este tipo de viagem é um padrão nos Estados Unidos.
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Dia 4: refúgio Valle Hermoso → glaciar → refúgio Valle Hermoso
Distância Tempo sem paradas Subida acumulada Descida acumulada Altitude máxima |
13 km 4h30min 380 metros 410 metros 980 metros |
Aproveitamos que não estava chovendo e fomos tentar conhecer os dois glaciares que ficam próximos do refúgio. Em linha reta, o primeiro glaciar está a 5 km do refúgio, e o segundo a 8 km. Os dois estão no mesmo caminho. Mas como não andamos em linha reta, a distância é um pouco maior.
Em frente ao refúgio cruzamos o rio duas vezes, e seguimos sentido noroeste, margeando o Estero Ventisquero. Importante ficar no lado direito do rio, pois assim evita-se vários cruzamentos na água gelada.
Cruzamos mais uma vez o rio, e apareceu uma trilha dentro do bosque. É uma trilha nova, que nos ajudou muito. Chegamos no primeiro glaciar sem cruzar mais nenhum rio. Subimos um morro e tivemos uma boa visão do glaciar e de sua laguna abaixo.

Para chegar na laguna, teríamos que cruzar o rio mais uma vez. Mas naquele pedaço o rio estava alto e nos contentamos com a visão de cima. O glaciar estava bem próximo.

Olhamos em direção para o outro glaciar e estava tudo completamente nublado, e para piorar começou a chover. Decidimos ir embora e não ver o segundo glaciar.
Caminhamos meia hora de volta para o refúgio, olhamos para trás e o céu abriu. Fazer o quê 🤷♀️ …

Um casal chileno, que também estava no refúgio passou por nós. Os dois tiveram mais sorte e viram os dois glaciares com bom tempo. Mas levaram cerca de 4 horas a mais que nós.
Neste dia conhecemos vários norte americanos. Outro grupo de aproximadamente 10 pessoas chegaram, e logo depois, chegou Tyler, um legítimo thru-hiker, que estava percorrendo a Greater Patagonian Trail.
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Dia 5: refúgio Valle Hermoso → lago Jeinimeni
Distância Tempo sem paradas Subida acumulada Descida acumulada Altitude máxima |
16 km 5 horas 460 metros 520 metros 1090 metros |
Acordamos com um belo dia ensolarado. Ainda bem! Iríamos cruzar várias vezes o rio. Continuamos caminhando, rumo ao norte, pelo Valle Hermoso.

A primeira travessia de rio foi logo no início. E após 1,5 km chegamos no lago Verde, onde cruzamos novamente o rio, e começamos a subir um morro.

Subindo o morro, a vista do lago Verde foi ficando cada vez mais impressionante, com as montanhas nevadas e seus glaciares ao fundo. A cor da água era surreal.

Sem dúvidas a paisagem mais bonita do Parque Nacional Patagonia, ou pelo menos, uma das mais divulgadas.


No topo do morro alcançamos o Portezuelo La Gloria, com 1100 metros de altitude. É um passo de montanha sem muita paisagem, pois estávamos dentro de um bosque. E de lá foi só descida para o próximo vale, onde cruzamos várias vezes outro rio.
Neste vale o destaque foram as coloridas montanhas em nossa volta, com cores que variavam do verde, passando pelo marrom, roxo e laranja, até o vinho. Até as pedras no chão estavam coloridas.

No meio do vale há uma saída para o camping Raleigh, na beira leste do Lago Verde. Pelas informações de alguns caminhantes que encontramos, esse camping é pago. Mas não temos certeza, pois não fomos conferir.
O rio mais fundo que cruzamos foi próximo ao lago Jeinimeni. Esse rio, une os lagos Jeinimeni e Verde. Quase molhou a minha bunda. Mas a correnteza não estava tão forte. Estávamos em março, quando o nível da água de rios provenientes do derretimento de gelo está mais baixo. Atravessar esse rio em dezembro e janeiro deve ser mais complicado.
Neste dia caminhei quase todo o tempo com meu Crocs e meia. Era tanto rio para cruzar que não valia a pena colocar o tênis. O Ramon decidiu atravessar os rios com o tênis mesmo.
Um pouco antes de encontrarmos o lago Jeinimeni, passamos ao lado da pequena Laguna Esmeralda.

Contornamos o lago Jeinimeni pelo seu lado Sul, deixando-o em nosso lado esquerdo. Neste momento caminhamos um pouco dentro do bosque. Fomos até o extremo norte do lago, onde há um camping pago do Parque Nacional Patagonia, o camping El Silencio.

Logo após o camping, há um estacionamento, onde para nossa sorte, havia uma van de turismo e seu motorista, que prontamente ofereceu nos levar até Chile Chico em troca de 10 mil pesos chilenos cada um. Topamos na hora.
O caminho veicular até Chile Chico é lindíssimo, com paisagens de coloridas montanhas para todos os lados. Nesta estrada está o início de um circuito de 10 km que passa pela Cueva de Las Manos, Piedra Clavada e Valle Lunar. Infelizmente não percorremos este circuito neste ano, mas já tivemos o privilégio de conhecê-lo em anos anteriores.
Chegamos em Chile Chico, onde ficamos duas noites antes de seguirmos para a Villa Cerro Castillo…

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Observações
- Há algumas travessias de riachos e rios. Se quiser manter seus pés secos, leve um calçado para esses cruzamentos. Eu usei uma falsificação de Crocs, e para mim funcionou. O bom do Crocs é que dá para caminhar com ele pequenas distâncias, entre um riacho e outro. O Ramon optou por ficar com os pés molhados e não tirou os tênis.
- Não se esqueça de levar dinheiro físico para pagar a entrada do parque e a diária do camping dentro do Parque Nacional Patagonia.
- Teoricamente março e abril são meses em que o nível de rios, provenientes do derretimento de neve ou glaciares, estão mais baixos. Quanto mais próximo do final do verão, mais fácil será cruzar esses rios.
- No auge do calor, em janeiro e fevereiro, há muitos tábanos nesta região. Tábano é um tipo de mosca que adora picar humanos, inclusive por cima das roupas. São infernais e a picada é dolorida.
- Caso queira se aventurar nesse destino, te desejo boa sorte, ou bons ventos como estão dizendo por aí ultimamente. Lembrando que cada um tem que se auto-avaliar para entender se tem condições físicas, psicológicas e técnicas para se enfiar na natureza. O que é fácil e divertido para alguns, pode ser um grande desafio e chato para outros.
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Custos
Seguem alguns custos em pesos chilenos (CLP) e equivalentes em reais (BRL), conforme o câmbio local e preço da época (fevereiro e março de 2020).
- Restaurante Tehue, refeição Lomo Cerdo a Lo Pobre e refrigerante, individual: $CLP 14000 ($BRL 77)
- Comida para trilha, mercado local, média diária individual: $CLP 4080 ($BRL 22)
- Camping/Hostel Cochrane, em Cochrane, quarto privado e banheiro compartilhado, diária casal: $CLP 16000 ($BRL 88)
- Camping/Hostel Cochrane, em Cochrane, camping diária individual: $CLP 5000 ($BRL 27)
- Camping Outdoor, em Cochrane, diária individual: $CLP 4000 ($BRL 22)
- Camping San Lorenzo, em Cochrane, diária individual: $CLP 5000 ($BRL 27)
- Camping Casa de Piedra, no Parque Nacional Patagonia, diária individual: $CLP 8000 ($BRL 44)
- Entrada do Parque Nacional Patagonia, individual: $CLP 8000 ($BRL 44)
- Transporte em Van, do Lago Jeinimeni até Chile Chico, individual: $CLP 10000 ($BRL 55)
Cotação comercial em 9/3/2020:
$USD 1,00 = $BRL 4,72 = $CLP 837,86
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Dados sabáticos até aqui
6200 km trilhados 144 cidades 8 países 2 ano e 9 meses |
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